04c - Raffaelli, Giuseppe

Giuseppe Raffaelli

* 23/6/1824, de Volano, Tirol austríaco de língua italiana (região de Trento, no atual Trentino-Alto Adige, norte da Itália)
† 27/6/1877, com 53 anos de idade, sepultado no "distrito do caminho Tyrolez", povoação Blumenau, deixando viúva, 3 filhos maiores e 2 menores; em outro registro de óbito, são citados apenas 4 filhos


Casou com Maria Orsola Volani (* 30/10/1822, Volano - † ).




Pai de:

• Alessandro Salvatore Raffaelli (* 6/3/1850, Volano, Tirol austríaco - † 6/10/1937, em Lages-SC [no óbito, Alexandre Raphaeli]), casou primeiramente, em Blumenau, a 1/5/1876, com Elisabetta Pergher (* 6/11/1852 - † 1892-93?, filha de Francesco Pergher e Anna Dadam, ambos de Volano, Roveredo, Tirol), com quem teve os filhos Columba Eusenia Raffaelli (* 21/12/1877, batizada na capela provisória do Caminho dos Pomeranos, Rio dos Cedros), Maria Raffaelli (* 1/11/1879) e Luigi Raffaelli (* 4/11/1892); depois casou, em Rodeio, a 29/1/1898 no religioso e 18/8/1900 no civil, com Teresa Slomp (* 16/9/1870 - † 8/9/1904?, filha de Pietro Slomp e Anna Ecce), com quem teve os filhos Angelo Raffaelli (* 1/12/1893 - † ?) e Giuseppe Raffaelli (* 8/9/1904 - † 15/1/1905?)

• Luigi Francesco Raffaelli (* 15/11/1853, Volano, Tirol austríaco - † 22/3/1887, em Rio dos Cedros-SC), casou a 22/10/1876, na colônia Blumenau, com Eugenia Maria Tomasello/Tomaselli (* 17/4/1858, filha de João Tomaselli e Angela Battisti) e teve como filhos Rogerio Celeste Giuseppe Raffaelli (* 13/3/1878), Luiz Antonio Raffaelli (* 1/8/1883) e Delfina Maria Raffaelli (* 24 ou 28/9/1887) -- o segundo marido de Eugenia foi Agostino Largura (* 13/3/1858, Belluno), para quem foi transferido o lote 56 de Luigi; casaram em 4/2/1890 e tiveram os filhos: Jucundo/Giocondo Largura (* 1890), Maria Largura (* 1893), Genoveva/Ginevra Largura (* 1895), Carino Largura (* 1897), Leandro Largura (* 1899) e Angelo Largura (* 1901)

• Giovanni Battista Raffaelli (* 24/9/1858, Volano, Tirol austríaco - † 6/4/1946) -- nosso bisavô --> v. 04b - Raffaelli : Giovanni Battista

• Maria Raffaelli Floriani (* 30/6/1863, Volano, Tirol austríaco - † 4/9/1935, com 72 anos, em Lages-SC [no óbito, Raphaeli]), casou a 19/4/1884, em Rio dos Cedros-SC, com Giovanni Battista/João Floriani (* c.1864?, Vill'Agnedo, Tirol austríaco - † 19/9/1922, Lages-SC, com 58 anos; filho de Pedro Floriani e Teresa Sandri); filhos:  Giovanni Battista Floriani (* 4/2/1885, Rio dos Cedros - † ?; casou em Lages a 17/9/1910 com Delfina Raphaeli [*c.1888?, Blumenau - † ?; filha de Luis Raphael & Eugenia Raphael; ela assina Delfina Raffaelli]; Dorolina (?) Ergilia (?) Floriani (* 4/4/1886, Rio dos Cedros [no índice está Dorvalina, mas o nome correto deve ser Dosolina, como sua madrinha de batismo] - † ?); Luiz Floriani Sobrinho (* c.1887?, Blumenau - † ?; casou em Lages a 26/10/1907 com Antonia Tonon [* c.1890?, natural do estado de São Paulo - † 26/11/1973, Lages; f Giacomo Tonon & Marieta Riliato]; Rosalina Floriani (* c.1888?, Blumenau - † 23/5/1964, Lages; casou em Lages a 26/9/1914 com Henrique Otto [* c.1888?, Blumenau - † 21/12/1947, Lages; f Guilherme Otto & Marieta Otto]; Ernesto Lino Floriani (* 18/8/1889, Pommerstrasse - † 6/12/1968, Lages; casou em Lages a 30/5/1914, em primeiras núpcias, com Paulina Xavier da Roza [* c.1889?, Lages - † 13/7/1968, Lages; f Vidal Maximo da Roza & Maria Xavier Leite]; em segundas núpcias, casou em Lages a 16/12/1922 com Maria Conceição do Amaral (* c.1903?, Lages - † 13/7/1968, Lages; f Joaquim Nunes do Amaral & Mancilha Cabral de Souza]; Augusta Maria Floriani (* 27/8/1891, Pommerstrasse - † ?; casou em Lages a 25/9/1922 com Pedro Westarb [* c.1899? - † 5/6/1975, Lages; no casamento ele assinou Petero (?) Vestarb]; Rudolpho/Rodolfo Floriani (* 27/11/1892, Rio dos Cedros - † ?); casou em Lages a 22/1/1918 com Julia Paes de Farias [* c.1904?, Lages - † ?; f Generoso Paes de Farias & Carolina Coelho Paes]; Artilio/Attilio Floriani (* 20/10/1894, Rio dos Cedros - † ?; casou em Lages a 11/5/1918 com Maria dos Santos Paes [* c.1900?, Lages - † 8/10/1973; f Generoso Paes de Farias & Carolina Coelho Paes]; Ottilia/Otilia Floriani (* c.1898/1899?, Blumenau - † ?; casou em Lages a 25/9/1920 com Leandro Largura [* c.1898?, Blumenau - † ?; f Augusto Largura & Eugenia Largura]; Carolomina Floriani (* 20/6/1901, Blumenau - † 22/5/1983, Lages, com 81 anos; solteira); Arlinda Floriani (* c.1901? - † ?; casou em Lages a 1/3/1924 com Julio Paes de Farias [* c.1905?, Lages - † 27/9/1960, Lages; f Generoso Paes de Farias Sobrinho & Maria dos Prazeres Paes]; Alfredo Floriani (* 25/4/1904, Blumenau - † ?; casou em Lages a 19/1/1926 com Maria Natividade dos Santos [* c.1904, Lages - † 18/9/1975, Lages; f João Pedro dos Santos & Maria Candida Ferreira dos Santos]; Clara Floriani (* 24/12/1905, Índios-Lages - † ?); Maria Izabel Floriani (* c.1906, Lages - † ?; casou em Lages a 31/5/1924 com Manoel Silveira Flores [* c.1902?, Lages - † 15/3/1966, Lages; f Amandio Silveira & Afra Borges]; Carolina Floriani (* ?, Rio dos Cedros - † ?; casou em Lages a ? com Anisio Xavier da Rosa [* ?, Rio dos Cedros - † ?]  [será esta Carolina a mesma Carolomina Floriani nascida em 1901?]

Obs.:

1. No artigo de J. Finardi, em Blumenau em Cadernos, "Os primeiros moradores de Rio dos Cedros", copiado já por vários blogs, aparece Giuseppe Raffaelli tendo como primeira esposa a Rosa Lasta, e dando Luigia Raffaelli como filha (esta casou com Giovanni Dalpiaz). Temos razões para supor que talvez não seja o nosso Giuseppe, pois encontramos vários outros filhos de Giuseppe Raffaelli com Rosa Lasta, e alguns nasceram até nos mesmos anos em que nasceram os de nosso Giuseppe com a Maria Volani.   Deixamos registrados aqui as informações que conseguimos sobre essa pretensa filha:   Luiza/Luigia Raffaelli (* c.1846?ou1858-59? -  † 2/2/1942, Ascurra-SC, "com 84 anos") casou a 12/2/1877, em Blumenau, com Giovanni Dalpiaz, com quem teve os filhos Virginia Katharina Dalpiaz (* 7/3/1879), Damiano Luigi (* 25/8/1895), Virginio (* 24/1/1898), Giulio (* 8/7/1900), Angela/Angelina (* 18/3/1905 - † 24/6/1917) e talvez ainda outros, a verificar.
2. Outra confusão é sobre a existência de outro pretenso filho de nosso Giuseppe: Emilio Luigi Raffaelli (* 18/8/1868 - † [talvez seja o que morreu em Ascurra-SC a 1/2/1951, com 84 anos) [segundo o site Nati in Trentino, Emilio é filho de outro Giuseppe Raffaelli (este Giuseppe morreu em Ascurra-SC em 14/10/1917, com 85 anos, e portanto não é o nosso trisavô de 1824), sendo a mãe Domenica Scottini (segundo o óbito a mãe é Madalena e no Nati in Trentino há uma Maddalena Domenica Maria Scottini, nasc. a 9/3/1843)]; Emilio casou em Blumenau, a 18/7/1887, com Maria Bona (essa Maria Bona Rafaelli faleceu a 28/11/1943).
3. Novas informações em comentário a esta postagem, de um descendente de Emilio, a quem agradecemos, esclarece as observações acima -- esse outro Giuseppe Raffaelli casou três vezes: 
   - em 1856 com Maria SanNicolo (sem filhos)
   - em 1858 com Rosa Lasta (3 filhas: Luigia, Erminia e Virginia)
   - em 1867 com Domenica Scottini (filhos: Emilio e Giuseppe Benedetto)

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Registros de Giuseppe, Alessandro, Luigi e Giovanni como aparecem nas paróquias segundo o site Nati in Trentino da Provincia Autonoma di Trento:

Registro de Emilio Luigi Raffaelli, filho de outro Giuseppe Raffaelli, referido acima, como aparece na paróquia segundo o site Nati in Trentino:

Cópias mais recentes dos registros de nascimento de Alessandro, Giovanni Battista e Luigi expedidas pela paróquia Purificazione di Maria, da comuna de Volano, atual província de Trento, norte da Itália (o dia de nascimento de Luigi [15] está diferente do indicado pelo site Nati in Trentino [19]):

"Anotação marginal: [Alessandro] filho maior da família de 

Giuseppe Raffaelli, emigrados ao Brasil a 10.10.1875"

Curiosamente, o Giuseppe Raffaelli teve dois registros de óbito, com uma diferença de 2 anos, um comunicado pelo intéprete italiano Angelo Lenzi em 1877 e outro pelo Inspector de Quarteirão no distrito Caminho Tyrolez em 1879, talvez por reclamação da família com o primeiro, que nem citava nominalmente a viúva e os filhos (havia alguma pensão dada pelo governo na época?). De qualquer forma, se o primeiro registro é bem chinfrim, o segundo, apesar de nomear viúva e 3 filhos (não os menores), esqueceu de citar a data da morte, como no caso do antecedente e do subsequente. E será que não era apenas o caso de fazer uma averbação à margem do primeiro registro, ou isso ainda não existia? Eis os dois documentos, no mesmo livro de Blumenau: